A pecuária leiteira é caracterizada por margens de lucro bastante curtas, e qualquer falha pode resultar em prejuízos sérios. Um dos principais causadores desta baixa lucratividade é a vida produtiva das vacas, que historicamente tende a ser baixa no Brasil.
Metaforicamente, pode-se afirmar que cada vaca, após o primeiro parto, inicia uma “lenta caminhada para um precipício”, que culminará no descarte deste animal. O que o pecuarista precisa fazer é desacelerar esse ritmo, ou seja, aumentar a data do descarte. Enfrentar esse desafio e buscar aumentar a vida útil destas vacas dentro dos rebanhos leiteiros é um desafio que vem sendo enfrentado por todos os pecuaristas brasileiros.
Quanto maior é a permanência de uma vaca no rebanho, maior será a velocidade de retorno do investimento e, consequentemente, o lucro obtido. Este período é chamado de vida útil ou produtiva da vaca.
O ambiente adequado e o conforto dos animais, a avaliação genética correta e a nutrição eficaz são algumas das medidas essenciais que visam desacelerar o ritmo em que a vaca leiteira percorre até o fim da sua vida útil.
Certamente, o conforto é um fator importante capaz de influenciar na longevidade e na vida produtiva de vacas leiteiras. Animais saudáveis e com condições de bem-estar são mais aptos e produtivos e, consequentemente, permanecem mais tempo no rebanho.
Um ambiente confortável é aquele que apresenta condições adequadas de ventilação, temperatura e umidade do ar, além da oferta de superfícies macias, limpas e livres de poeira ou barro. O fácil acesso à água, ao alimento e local de descanso são outras medidas que visam maior longevidade das vacas em produção.
A simples correção do manejo na busca de melhor ambiência e maior conforto contribui para diminuir descartes involuntários, garantindo aumento da renda do produtor.
Como já vimos, na produção pecuária leiteira, um dos grandes problemas é a dificuldade de reposição de novos animais no rebanho. A compra (reposição constante) nem sempre é a melhor opção, dessa maneira, a seleção de animais com maior capacidade de permanência no rebanho pode fazer com que os custos sejam diluídos, já que a vaca tende a se manter mais tempo produzindo no rebanho. Além disso, a seleção para essa característica resulta no aumento do número de fêmeas na faixa etária de maior produção de leite.
Além do valor produtivo, a longevidade do rebanho tem um valor econômico significativo, pois, à medida que a vaca em produção vai se mantendo no rebanho, os custos de produção vão sendo diluídos, e, consequentemente, a lucratividade com a vaca vai aumentando.
Comprar vacas de reposição deve ser uma opção para o pecuarista, porém elas devem, preferencialmente, participar de processos de seleção que visem a capacidade em se manter no rebanho. Dessa forma, além dos animais ficarem produzindo por mais lactações, irão gerar progênies que também terão vida útil mais prolongada.
Os sistemas de produção de leite devem priorizar o aumento da produtividade, o número de bezerros nascidos por ano e a longevidade das vacas. A permanência de uma fêmea no rebanho está diretamente relacionada com a sua idade ao primeiro parto e com o intervalo entre os futuros.
Porém, os parâmetros de eficiência reprodutiva são de baixa herdabilidade, com os componentes ambientais e de manejo exercendo maior impacto sobre o desempenho dos animais quando comparados à seleção genética.
Dentre esses fatores ambientais que afetam a reprodução, a nutrição tem importante papel nos rebanhos leiteiros de alta, média e baixa produção. Quanto maior o potencial genético produtivo, maior a resposta na produção de leite. Assim, para que os animais expressem seu potencial, o manejo deve ser ajustado para atender às exigências nutricionais das diferentes categorias do rebanho.
Dessa maneira, dentre as principais ações que resultam na maior sobrevivência das vacas no rebanho leiteiro, um grande destaque é dado à dieta dos animais. Uma nutrição adequada e com foco nos pontos críticos à longevidade é uma potente aliada, visto que a nutrição eficaz reduz as doenças e problemas de cascos, além de aumentar a fertilidade e produção de leite.
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A Ade Labovet é indicada para acelerar o crescimento e a engorda; além de prevenir o raquitismo, a osteomalácia e a osteoporose. O complexo também aumenta a fertilidade e, consequentemente, os nascimentos, elevando, assim, a produção de leite, previne e cura degenerações musculares, aumentando a resistência às infecções, e a cegueira noturna.
É sim, possível uma vaca produzir muito e sobreviver no rebanho leiteiro por mais tempo, desde que o equilibro entre ambiente x nutrição x genética e gestão eficiente seja respeitado. E então, ficou com alguma dúvida? Escreva pra gente pelos comentários e até a próxima.