Os equinos possuem particularidades e funcionalidades que deixam os criadores e admiradores cada vez mais satisfeitos e orgulhosos.

Eles estão presentes em todo território nacional. Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o rebanho equino chega a quase 6 milhões de cabeças no Brasil.

Além disso, a equinocultura sustenta cerca de R$ 30 bilhões, anualmente, na economia pecuarista, dados registrados pelo Instituto Brasileiro de Equideocultura (IBEqui).

REGIÕES E RAÇAS EQUINAS

Normalmente, a criação de cavalos vai passando de geração a geração, seja para domesticação, passeios, cavalgadas, esporte e até equoterapia ( método terapêutico que utiliza cavalos).

Sabendo que existe a predominância de equinos em regiões diferentes, principalmente no Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste, é válido ressaltar seu número no gráfico abaixo.

DISTRIBUIÇÃO DO EFETIVO DE EQUINOS POR REGIÃO

Fonte.

DISTRIBUIÇÃO DO EFETIVO DE EQUINOS POR REGIÃO

VITALIDADE, BELEZA E VERSATILIDADE: CONHEÇA AS PRINCIPAIS RAÇAS EQUINAS

No Brasil, existem cerca de 26 raças de cavalos de sela e tração e 6 raças de pôneis. Trabalho no campo, montaria, hipismo e corrida são uma das características das diversas raças. Algumas delas são:

• QUARTO DE MILHA: cavalo conhecido por participar de competições e pela resistência e agilidade. Além de tudo, é considerado musculoso e dócil, o que facilita o adestramento. É também comumente selecionado para sela, lida de gado, saltos e etc. Em média, tem 1,50m, podendo chegar até 1,62m de altura, pesando cerca de 500 kg.

Inclusive, o estado de São Paulo dispara a nível nacional quando se trata de criação do Quarto de Milha. De acordo com a Associação Brasileira do Quarto de Milha (ABQM), o estado possui quase 300 mil equinos da raça, seguido do Paraná com mais de 54 mil e Minas Gerais com mais de 42 mil.

• MANGALARGA: o equino refinado e resistente, nada mais é do que o cruzamento das raças Árabe, Alter e Andaluz. Ele é um cavalo de sela, lida com gado e esporte e é conhecido pela sua marcha trotada. Ademais, é muito utilizado para cavalgadas e provas de conformação.
• MANGALARGA MARCHADOR: conhecido popularmente como “cavalo de fazendeiro” por ter uma marcha confortável para realizar viagens por caminhos acidentados, ele pode ser confundido com o Mangalarga. Sendo que a denominação de Mangalarga ficou para os equinos registrados na associação de São Paulo. E o que mais difere um do outro é a movimentação, enquanto o Mangalarga se desloca com apoios diagonais, o Marchador possui marcha tripedal.

• CRIOULO: originários dos animais de sangue andaluz e berbere, são resistentes às extremas temperaturas e ao ambiente, e tem silhueta harmônica. Possuem pelagens diversas, mas entre as mais conhecidas está a gateada. O cavalo mais caro da raça chega a R$16,25 milhões.

A raça possui uma competição única, conhecida como Freio de Ouro, que é realizada todo ano na cidade de Esteio- RS, da qual comprova as suas habilidades como: resistência, aptidão física e doma.

• PAMPA: excelente para trabalho e passeio, essa raça se destaca pela docilidade, tipos de pelagem e por ter 5 tipos diferentes de andamento, sendo: o trote e quatro marchas: trotada, batida, centro e picada.

A origem da raça deve-se à bérbere, que foi trazida pelos portugueses na época da colonização. Aqui no Brasil, a maioria dos soldados no século XIX montavam cavalos, estes que antes eram conhecidos como tobianos no sul, passaram a ser chamados de “Cavalos dos Pampas”.

Ele pode viver até 30 anos, pesa cerca de 500 kg, com altura mínima de 1,45m.

Quanta formosura em quatro patas e galopadas. Para manter a saúde e embelezamento dos equinos, é necessário muito cuidado e tratamento específico, por isso, o Labovet possui a Linha Maghorse que enaltece a estética do animal enquanto o protege de parasitas.

https://youtu.be/3RzOeQRNHIU

Texto: Samara Kalene
Médica Veterinária: Analaura Pereira – CRMV-SC 09126