Caracterizada por ser uma enfermidade altamente contagiosa, e de impacto econômico drástico para a fazenda, a febre aftosa é uma doença que pode acometer todos os animais de casco fendido, principalmente bovinos, suínos, ovinos e caprinos. O vírus da febre aftosa não faz distinção, podendo acometer animais de pequenas, médias ou grandes propriedades.
Provocada pelo vírus da família Picornaviridae – Gênero Aphthovirus, a febre aftosa apresenta os seguintes sintomas: feridas na boca e tetas, falta de apetite, calafrios, aumento na temperatura (febre) e redução na produção de leite. Após a manifestação das aftas, o animal não consegue mais se alimentar ou caminhar, ficando fraco e prostrado, podendo até chegar ao óbito.
O vírus da doença é transmitido por animais ou materiais infectados, veículos, equipamentos e pessoas que tiveram contato com o vírus. É muito importante que, em caso de suspeita da doença, os animais sejam isolados e a ocorrência comunicada ao órgão competente mais próximo.
Mas para que a doença não esteja em sua propriedade, a principal medida profilática é a vacinação, que também é a mais eficiente, segura e, acima de tudo, obrigatória!
O estado de Santa Catarina é o único brasileiro reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como uma zona livre de febre aftosa, recebendo o status fitossanitário de “estado livre da doença sem vacinação”. Os órgãos competentes do Brasil estão em busca de outras zonas livres sem vacinação e, para tanto, a cadeia bovina tem trabalhado com o Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da febre aftosa (PNEFA) para avançar na erradicação da doença no território nacional e sustentar essa condição sanitária.
Enquanto isso não é conquistado, os outros 25 estados (mais o distrito federal) têm a obrigatoriedade anual de vacinar todos seus animais contra a febre aftosa. Essa vacinação ocorre todo ano em duas fases, geralmente em Maio e Novembro (variando de estado para estado).
Muitos produtores podem achar que a vacina contra febre aftosa irá proteger o animal contra todas as enfermidades, o que não é verdade! Como já dito, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) obriga todo pecuarista a revacinar o gado contra a febre aftosa anualmente, protegendo os animais contra somente essa doença.
Porém, além da aftosa, o órgão obriga a vacinação do gado contra a brucelose e raiva, que são duas enfermidades que causam grandes prejuízos ao sistema produtivo se não receberem a devida atenção.
Assim, é importante que, além da aftosa, a vacinação contra brucelose e raiva também sejam realizadas seguindo o calendário da propriedade.
Porém, não são somente as doenças apresentadas de vacinação obrigatória que podem ocasionar prejuízos financeiros à atividade. Há também outras enfermidades que, mesmo sem a obrigatoriedade de vacinação, podem acarretar em prejuízos financeiros graves. Portanto, é importante que você e o veterinário responsável pela saúde de seus animais ponderem sobre a possibilidade de realizar vacinação espontânea, protegendo seu rebanho, sua atividade e seu investimento.
Entre as doenças de vacinação espontânea, podemos citar duas clostridioses: botulismo e Carbúnculo Sintomático. Tais enfermidades são provocadas por Clostridium Botulinum (Botulismo) e Clostridium Chauvoei (Carbúnculo Sintomático). Se não houver a correta profilaxia, podem, também, ocasionar diversos prejuízos, pois essas doenças matam o rebanho.
Não há a obrigatoriedade de vacinação anual destas enfermidades, porém a recomendação é que ela seja realizada, principalmente em regiões ou propriedades endêmicas.
A segunda etapa da vacinação contra a febre aftosa ocorre neste mês de novembro. Com certeza, você demandará tempo e mão de obra para vacinar todo o rebanho. O que você acha de utilizar todo esse manejo para tornar seus animais protegidos contra as clostridioses apresentadas?
Para garantir a proteção do rebanho, o Labovet Laboratório Veterinário possui as vacinas Starvac, Poly Hepta e Clostrimune 8 contra as principais clostridioses que acometem bovinos, ovinos e caprinos. Saiba mais sobre o Labovet clicando aqui.
Para ajudá-lo a pensar nessa possibilidade, vamos apresentar as vantagens da vacinação conjunta destas enfermidades.
Você, como um pecuarista/criador experiente, sabe que a vacinação contra aftosa demanda um extenso manejo, que vai desde o agrupamento dos animais, condução para o curral e deslocamento de um até o tronco de contenção para que sejam vacinados.
O manejo da vacinação contra a aftosa certamente ocorrerá duas vezes ao ano, e é danoso para animais e funcionários!
Já que você não pode fugir disso (e nem deve), o que acha de aproveitar o manejo para promover a imunização contra outras doenças? Você terá diversas vantagens, como:
– Aproveitamento da mão de obra e da estrutura;
– Diminuição do estresse dos animais;
– Diminuição dos riscos de acidentes com funcionários e animais;
– Redução do número de manejos;
– Imunização do gado.
O manejo integrado, certamente, trará grandes vantagens para a sua propriedade, seus funcionários e principalmente seus animais, que estarão imunizados contra diversas enfermidades.
Para ajudá-lo a se organizar, é importante que você tenha um calendário sanitário muito bem estruturado, no qual você conseguirá concentrar as vacinações, além de promover vermifugações recomendadas e outras ações, garantindo proteção dos animais e maior produtividade. Para planejar o calendário, busque sempre o auxílio de um médico veterinário.
Aproveite a época de vacinação da febre aftosa e proteja seus animais também contra a ação dos agentes do Botulismo, Carbúnculo Sintomático e outras doenças. A Labovet tem as melhores soluções em vacinas para essas doenças. Contate um de nossos especialistas.