Revisado em 15 de Dezembro de 2022
Animais prevenidos e saudáveis diminuem possíveis custos com tratamento e prejuízos. Por isso, a vacinação é indispensável como método profilático e controle das principais doenças que podem acometer o rebanho.
Muitos surtos que ocorrem nas propriedades, têm fatores relacionados a erros de manejo, a não vacinação e falhas vacinais por erros durante o processo.
Então, é importante que Médicos Veterinários e produtores se atentem às corretas práticas na hora de vacinar, a fim de manter os animais sadios e produtivos.
Afinal, a aplicação adequada da vacina atua no resultado e garante a efetividade do procedimento.
Uma boa resposta vacinal dependerá de alguns fatores assertivos de vacinação, como a qualidade da vacina, a imunidade do animal, assim como todo o processo.
Logo, atente-se às etapas:
– O primeiro passo, sem dúvida, é o de planejamento. É imprescindível manter o calendário sanitário da propriedade atualizado, organizar as datas das vacinas, bem como os animais a serem vacinados naquele período, preparar o material necessário e comparar as vacinas.
– Verificar o local que obterá as vacinas, com certificação de produtos confiáveis, eficazes, seguros e de qualidade;
– O armazenamento também é crucial para que o produto não perca a eficácia, devendo ser armazenado entre 2° e 8° C. E é válido ressaltar que durante todo o processo de vacinação, as doses também devem estar refrigeradas;
– Alguns materiais são importantes para o dia da vacinação, como: agulhas, pistolas, vidros extras caso seja necessário, álcool, caixa térmica e gelo para manutenção;
– Por último, mas não menos relevante: A boa escolha da vacina. Ela deve respeitar o calendário sanitário de sua propriedade, a legislação específica de cada enfermidade e ser licenciada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
Além do passo a passo anterior, é importante verificar a dose, via e local de aplicação da vacina no rebanho.
Ademais, cada vacina deve possuir uma seringa vacinadora específica, assim como as agulhas.
Ah, não esqueça de:
– Agitar o frasco antes de usar;
– Não guardar frascos abertos;
– Utilizar seringas e agulhas limpas e esterilizadas;
– Substituir agulhas com ponta romba, com sujidades, contaminantes ou que tenham caído no chão;
– Lembrar que a dose de reforço é muito importante para garantir uma melhor proteção. E que pecuaristas e produtores devem sempre consultar um Médico Veterinário.
Clostridiose é um termo que define o grupo de doenças ocasionadas por bactérias anaeróbias, do gênero Clostridium, que têm o solo e o trato gastrointestinal dos mamíferos como reservatório. Existem diversas espécies identificadas, no entanto, apenas algumas são capazes de ocasionar enfermidades.
O que as torna potencialmente infectantes, é a capacidade de permanecerem como esporos por longos períodos no ambiente, e assim, contaminar muitos animais.
As clostridioses possuem altas taxas de morbidade e mortalidade, trazendo muitos prejuízos à produção. Essas bactérias causam a doença através da invasão dos tecidos, ou seja, os esporos entram no organismo dos animais através de alimentos contaminados e feridas, ou então através da produção de toxinas que podem ser ingeridas pré-formadas ou se formarem já no organismo do rebanho.
Para evitar que estes transtornos na sua propriedade, acarretando em prejuízos e baixo desempenho animal, faça uso das boas práticas de vacinação e produtos de qualidade.
A Vacina Starvac Labovet, é indicada na profilaxia das principais clostridioses que atacam os rebanhos, e sua indicação vale para bovinos, ovinos e caprinos.
Revisão: Samara Kalene
Médica Veterinária: Analaura Pereira – CRMV-SC 09126