A cinomose e a parvovirose matam. Elas estão entre as doenças mais comuns e mais perigosas que atingem os cães. Elas matam em 90% dos casos, e mesmo que os bichinhos sobrevivam após o tratamento, correm o risco de ficar com graves sequelas.
A forma mais eficiente de prevenir essas doenças é vacinando o seu amigão. Porém, dependendo da fase de vida, algumas medidas também são necessárias para manter seu cãozinho saudável e longe da cinomose e da parvovirose.
Sendo assim, para saber como evitar essas doenças e qual a melhor forma de garantir a saúde do seu cão, confira!
A cinomose é uma doença seriamente contagiosa, transmitida pela inalação de um vírus.
Conhecido como CDV, ou Canine Distemper Virus, ele é de fita simples, simetria helicoidal, envelopado, medindo em torno de 150 a 250 namômetros, pertencente à família Paramyxoviridae e gênero Morbillivirus.
Mas não é tão simples como parece.
O bichinho de estimação pode ser contaminado apenas por cheirar as fezes ou urina de um cão doente, por exemplo. O que eleva o grau de gravidade e facilidade da contaminação do cão com essa doença altamente letal.
Visto o perigo sobre a contaminação e transmissão, locais onde existem uma grande circulação de animais, tais como parques, pet shops e especialmente clínicas veterinárias, são considerados de alto risco para o cão, ainda mais quando ele não possui o primeiro protocolo completo de vacinação.
Logo, deve-se ter um olhar mais atento para o calendário vacinal do seu pet, seguindo as orientações do Médico Veterinário.
Muito perigosa e agressiva, a cinomose causa diversos sintomas e, por isso, nem sempre é fácil diagnosticá-la. Tosse, conjuntivite, febres altas, vômitos e diarreias, são alguns dos sinais da doença.
Nos casos mais graves, a cinomose pode desencadear problemas neurológicos, como convulsões, falta de coordenação dos movimentos, paralisias e dificuldade para caminhar em linha reta.
A doença é de difícil tratamento, como enfraquece o sistema imunológico, o organismo acaba sendo atacado por bactérias oportunistas, que geram uma série de infecções e podem levar à morte do seu animalzinho.
A parvovirose canina, também conhecida como «parvo», é bastante temida, pois se trata de uma doença fatal, na maioria dos casos.
É causada pelo parvovírus, um vírus que pertence à família Parvoviridae. Ele é tão poderoso, que sobrevive no ambiente por muito tempo, durante anos.
Por isso, todo cuidado preventivo é bem-vindo para que o vírus não assole posteriores pets moradores da casa, já que fica tanto tempo assim no solo.
Animais infectados, ambientes e até mesmo o ar contaminado podem transmitir diversas doenças caninas, além da cinomose e a parvovirose.
Por isso, o ideal é manter seu bichinho de estimação longe de animais doentes e em um local limpo e arejado. Locais com bastante luz solar, que sejam desinfetados com regularidade são ideais para o seu amigão.
Além de dar atenção ao ambiente, é fundamental vacinar seu filhote e realizar reforços anuais no animal já adulto. A vacinação é a forma mais eficaz de prevenir essas e outras doenças, por isso, o dono não deve deixar de buscar um veterinário para aplicar as doses certas nos períodos exatos.
Para quem se preocupa não apenas com a saúde, mas também com o bem-estar do seu amigão, existe as vacinas Octocell e Elevencell. Além de reduzir os riscos e proteger.
A primeira dose deve ser dada ao filhote por volta da sexta semana de vida (45 dias). As outras duas devem ser aplicadas no espaço de três semanas cada, ou conforme a recomendação do seu veterinário. A quarta dose é considerada opcional, porém não menos importante, para garantir uma maior proteção.
Além da cinomose e da parvovirose, essas vacinas também protegem contra várias outras doenças que podem atacar seu pet, tais como hepatite, adenovírus, parainfluenza, coronavirose e leptospirose.
E então, você está em dia com o calendário de vacinação do seu amigão? Quer conhecer um pouco mais sobre a importância das vacinas caninas? Então clique e saiba mais!
Texto: Samara Kalene
Médica Veterinária: Analaura Pereira – CRMV-SC 09126