A mulher vem ocupando espaços cada vez maiores e mais significativos na sociedade atual. Depois de muito batalhar, estudar e se inserir no mercado, a importância da mulher está sendo reconhecida por diversos setores e sua relação com o trabalho vem aumentando.
Os dados de Estatísticas de Gênero do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, em 2019, a taxa de participação feminina na força de trabalho era de 54,5%. Isso é um crescimento de 2,9 pontos percentuais(p.p) se comparado com os mesmos dados de 2012.
E no agronegócio não está sendo diferente. De acordo com uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas de 2018, as mulheres ocupam 34% dos cargos gerenciais em propriedades rurais, ou seja, são cerca de 1 milhão de mulheres dirigindo fazendas pelo país.
Além disso, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do IBGE , apresentada pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) mostrou que a Taxa de Participação Feminina na Força de Trabalho (TPFT) alcançou a marca de 40% ao final de 2015.
Os números referentes à presença da mulher no agronegócio são animadores, mesmo não sendo atuais pois não houve um novo compilado devido a pandemia de COVID-19. Entretanto eles ainda refletem um mercado que tem muito o que evoluir. O programa Agro Mais Mulher, desenvolvido em conjunto pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizou uma pesquisa que apontou as mulheres como responsáveis por aproximadamente 30 milhões de hectares de propriedades. Parece um número elevado, se comparado com resultados anteriores principalmente. Mas isso equivale a 8,4% da área total ocupada pelos estabelecimentos rurais no Brasil.
Outro dado importante foi revelado pelo Censo Agropecuário do IBGE de 2017, que 947 mil mulheres dirigem propriedades rurais no país, enquanto os homens detêm sozinhos 81% das operações do restante.
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) também apresentou dados sobre a participação da mulher no mercado agropecuário e houve um aumento de 21% nos postos de decisão femininos nas empresas do setor.
A representante técnica de vendas do Labovet, Lívia Desidério Sena considera esse crescimento das mulheres no segmento um mérito pessoal de cada uma delas. “Essas conquistas estão diretamente relacionadas a “essência” da mulher em si, como um ser multifunções. Ela se dedica a cuidar de outras pessoas, manter um ambiente organizado enquanto também exerce o “turno” de dona de casa. Também busca oferecer soluções aos problemas, usando de conhecimento e tecnologias. E no fim sempre procura a excelência em tudo que faz, dando importância aos pequenos detalhes”, explica.
Com o objetivo de oferecer saúde e bem-estar para todos, o Labovet Produtos Veterinários trabalha com oportunidades igualitárias para homens e mulheres em seu quadro interno. Atualmente 70% dos cargos são femininos e em posições de liderança as mulheres também são maioria.
A gerente de Marketing, Laysa Servian conta que essa posição do laboratório só reforça a capacidade da mulher de ocupar os espaços. “Quando comparamos as situações, as mulheres conseguem lidar com uma melhor empatia e humanidade. Isso é essencial na mediação de conflitos e gestão de processos e pessoas. O Labovet oferece a oportunidade de todos desenvolverem suas aptidões buscando a melhoria do todo”, conta.
Lívia também destaca que o olhar humano das mulheres colabora com sua inserção nos espaços. “Temos um lado sensitivo mais aguçado que nos permite controlar algumas situações e saber o momento certo de agir. Sempre tendo humildade e proatividade nas atividades que exercemos”, comenta a promotora.