O botulismo bovino é uma doença de extensa mortalidade no país, estando entre as clostridioses de grande incidência. É uma enfermidade que quando ocorre, devido a sua alta mortalidade, causa muitos prejuízos à pecuária brasileira, além de uma alta contaminação e tratamentos inviáveis. Saiba o que causa essa importante clostridiose e as melhores formas de evitá-la.
A DOENÇA
O botulismo é uma doença causada pela ingestão das toxinas C ou D da bactéria Clostridium botulinum, que são encontradas em carcaças de animais mortos, alimentos mal conservados, silagem úmida e fermentada. Essas bactérias se desenvolvem rapidamente e podem contaminar a água e o solo.
A característica mais marcante desse distúrbio é a paralisia flácida progressiva dos músculos, que leva os animais a terem dificuldade de locomoção e consequentemente se manterem deitados. Por isso o botulismo bovino também é conhecido como “doença da vaca caída”. A doença também é caracterizada por afetar o sistema neurológico dos animais. Entretanto, o animal acometido também pode apresentar dificuldade de deglutição, parada respiratória e posteriormente vir a óbito. A intensidade dos sinais clínicos vai depender diretamente da quantidade de toxina ingerida.
O diagnóstico do botulismo pode ser feito através de anamneses e avaliação clínica, e sua confirmação é através da detecção da toxina botulínica por meio laboratorial do conteúdo intestinal e no fígado do animal acometido. Também podem ser coletadas amostras do alimento, água e forragem.
No tratamento do botulismo bovino é indicado o soro hiperimune e o tratamento dos sintomas apresentados, entretanto é totalmente inviável, pois dependendo da quantidade de toxina ingerida pelo animal, a doença se desenvolve e leva a óbito muito rapidamente. Mesmo que seja uma quantidade menor de toxinas, o animal fica bem debilitado e com dificuldade de comer e beber, tornando sua recuperação praticamente impossível.
CAUSAS DO BOTULISMO BOVINO
A bactéria Clostridium botulinum normalmente é encontrada em águas paradas, nos alimentos, nos tratos intestinal e digestivo, bem como nos próprios cadáveres dos animais. O que acontece é que, geralmente, bovinos que possuem deficiência de fósforo buscam suprir essa necessidade e acabam lambendo ossos que estejam no pasto ou águas que possam conter carcaças em decomposição.
Outra fonte de contaminação é a cama aviária como suplemento, que já é proibido; o mal acondicionamento do alimento ou a falha na produção da ração nas propriedades; a qualidade da água oferecida e a deficiência mineral dos animais.
O botulismo bovino pode acometer todos os gêneros entre bois e vacas. E a principal categoria afetada são os animais em gestação e lactação, pois possuem uma maior exigência nutricional e a falha na suplementação pode induzir os animais a buscarem esses nutrientes em outras fontes. O hábito da osteofagia (ingestão de ossos) e a sarcofagia (ingestão de cadáveres) pode levar a contaminação. Entretanto, hoje em dia os maiores surtos acontecem em confinamentos, sem distinção entre gêneros, onde o rebanho está sujeito a um estresse maior e uma falha na alimentação pode contaminar vários animais.
PREVENÇÃO
Como dissemos, o tratamento do botulismo bovino é praticamente inviável pois acomete muitos animais (se não controlado) e muito rapidamente. Portanto, a prevenção ainda é a melhor forma de evitar prejuízos. Aqui estão algumas dicas para você cuidar do seu rebanho:
1- Evite deixar a ração dos animais sob a luz solar. Isso favorece a proliferação de microorganismos.
2- Mantenha a água sempre limpa, potável e em abundância.
3- Suplemente corretamente a alimentação dos animais. A mineralização evita a necessidade de o animal buscar minerais em outras fontes.
4- Vacine regularmente seu rebanho. Mesmo com ambiente controlado, as bactérias podem encontrar meios de se desenvolver e a melhor forma de proteger o rebanho é com a vacinação.
O Labovet dispõe da Vacina Contra o Botulismo, que possui em sua formulação uma suspensão de Clostridium botulinum tipo C e tipo D que atua na profilaxia do botulismo em bovinos, ovinos e caprinos. Além dessa vacina bivalente, o laboratório possui em seu portfólio a vacina polivalente StarVac, que contém 9 antígenos capazes de proteger seu rebanho das principais clostridioses. Ela é indicada para bovinos, ovinos e caprinos, na profilaxia do Botulismo, Enterotoxemia, Carbúnculo Sintomático (Peste da Manqueira), Gangrena Gasosa, Hepatite Necrótica Infecciosa, Doença do Rim Polposo e Morte Súbita dos Ruminantes.
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Quem usa, confia!