CONHEÇA AS CLOSTRIDIOSES POTENCIALMENTE LETAIS QUE AFETAM OVINOS E CAPRINOS

Além de instalações adequadas e nutrição balanceada, o rebanho necessita de medidas profiláticas como a vacinação para continuar sua produtividade com segurança e longe de doenças.

O bem-estar animal depende não apenas de práticas higiênicas e alimentação balanceada, mas também de medidas profiláticas para evitar clostridioses potencialmente letais na vida de ovinos  e caprinos.

Ou seja, além de instalações adequadas e nutrição balanceada, o rebanho necessita de medidas profiláticas como a vacinação para continuar sua produtividade com segurança e longe de doenças.

No cenário pecuarista existem graves doenças que assolam a sanidade animal e preocupam a realidade do produtor rural. E as principais enfermidades que impactam drasticamente na pecuária nacional são as clostridioses.

Elas são um grupo de doenças ocasionadas por bactérias do gênero Clostridium spp, que acometem rapidamente o organismo do animal, causando infecções severas. E, infelizmente, depois de acometidos pela clostridiose, os animais podem morrer em torno de 24 horas.

Entre as clostridioses, o tétano e a enterotoxemia são doenças potencialmente letais que afetam ovinos e caprinos, o que fica de alerta para seus criadores. Sendo assim, todos os ruminantes necessitam de cuidado e prevenção frente às clostridioses.

E a vacinação é a forma mais eficiente para garantir segurança na saúde de pequenos ruminantes, como ovelhas, cordeiros, cabras e cabritos.

Saiba mais sobre essas clostridioses e continue a leitura.

TÉTANO EM OVINOS E CAPRINOS

Agora que você já sabe o que são clostridioses, vamos explorar sobre os principais aspectos do tétano em ovinos e caprinos, além é claro, de medidas preventivas para assegurar a saúde animal.

O tétano é uma enfermidade que causa alterações no sistema nervoso central do animal. É ocasionado pela toxina gerada por meio do Clostridium tetani e pode levar ovinos e caprinos à morte rapidamente.

Segundo a literatura veterinária, os ovinos e caprinos são a segunda e terceira espécies mais sensíveis à toxina, ficando atrás apenas dos equídeos.  

Visto que a bactéria é anaeróbia, ou seja, não necessita de oxigênio para proliferação, a principal porta de entrada para o microrganismo é a  ferida exposta do animal. Ele se abriga no organismo por meio dessa lesão, e após o abrigo do patógeno com a cicatrização do ferimento, inicia-se a produção de toxina. 

A partir de então, a toxina se manifesta no organismo provocando alguns sinais clínicos, como: trismo mandibular, marcha trôpega, prolapso de terceira pálpebra, orelhas eretas, timpanismo e rigidez dos membros.

A figura abaixo representa um cabrito com espasmo da coluna vertebral e as extremidades que se curvam para frente, resultando em posição de arco, normalmente conhecido como opistótono.

Cabrito com tétano

Cabrito com tétano

O diagnóstico do tétano é baseado no histórico, anamnese e sinais clínicos. Por isso, em qualquer sinal característico, contate urgentemente um Médico Veterinário, atenda às exigências do calendário sanitário e vacine todos animais da propriedade.

A ENTEROTOXEMIA EM OVINOS E CAPRINOS

A enterotoxemia é uma clostridiose causada principalmente pelas bactérias do gênero Clostridium perfringens. Elas se alojam no trato intestinal do animal, e quando há um tipo de alteração, como grandes mudanças na dieta de ovinos e caprinos, elas se manifestam deliberando toxinas que atingem o intestino delgado, causando sinais clínicos graves que podem levá-lo à morte.

As manifestações clínicas mais comuns são: diarreia, confusão neurológica, dificuldade de ficar em pé, pedalagem, convulsão, gases abdominais, além das dores, convulsões etc.

Cabra em situação terminal de enterotoxemia.

A criação de pequenos ruminantes em confinamento ou em fase de terminação é um grande alvo para o grupo de doenças que afetam o trato digestivo. Isso ocorre devido à intensificação de produção desses animais e à alteração da dieta com maior volume de concentrado e alto teor de grãos.

Além disso, falhas no manejo, habitação de áreas de pastejo precárias e a superpopulação também são responsáveis.

Por isso, é crucial prestar atenção na incidência da doença e vacinar o rebanho anualmente, conforme o protocolo vacinal indicado pelo Médico Veterinário de sua confiança.

 

APRENDA COMO MANTER OVINOS E CAPRINOS SAUDÁVEIS  E LONGE DAS CLOSTRIDIOSES

Sabendo que a assistência na saúde animal começa na imunização segura e eficaz por meio de vacinação, contra essas e outras clostridioses, verifique o calendário vacinal e proteja seu animal.

Ademais, outras ferramentas são importantes como:

  • Verificar se o score animal, condição corpórea e nutricional, está bem avaliado;
  • Atentar-se às mucosas, afinal, a coloração é sinônimo de saúde;
  • Em casos de manifestações atípicas, manter o animal longe dos demais e procurar urgentemente um Médico Veterinário.

Cuide da saúde e bem-estar do seu rebanho e conte com Labovet.

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Texto: Samara Kalene
Médica Veterinária: Analaura Pereira – CRMV-SC 09126

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