A campanha Abril Laranja visa a mobilização, legislação, compaixão e empatia contra a crueldade animal.

Saiba um pouco mais sobre a importância de disseminar o significado da campanha Abril Laranja e colocá-la em prática nos quatro cantos do mundo.

SAIBA UM POUCO SOBRE A CAMPANHA ABRIL LARANJA

Criada pela Sociedade Americana para a Prevenção da Crueldade a Animais (ASPCA) em 2006, a campanha Abril Laranja é de suma importância para que cães, gatos e outros animais vivam bem e em harmonia.

Além disso, tende a punir ações humanas que não respeitem às necessidades físicas, fisiológicas, psicológicas, comportamentais, sociais e ambientais de um animal no meio ambiente.

Parafraseando o CEO da ASPCA, Matthew Bershadker, é mais do que obrigação ajudar os animais em situações de vulnerabilidade, pois configura um ato de respeito que requer compromisso com defensores e tutores que estimam segurança, carinho e conforto para os pets.

Logo, o Abril Laranja tem como propósito fundamentos da Senciência. 

Já ouviu falar neste termo?

Nada mais é do que o reconhecimento da capacidade dos pets serem sencientes. Ou seja, elas podem sentir sensações e sentimentos de forma consciente. 

LEGISLAÇÃO E MAUS-TRATOS ANIMAL

Pensando nos maus-tratos animal, algumas datas foram estipuladas para mensurar as problemáticas que envolvem maus-tratos aos animais de estimação, como o Dia da Prevenção da Crueldade contra os Animais, comemorada, anualmente, em 17 de abril sob a Lei nº 17.064, de 14/06/2019.

E nacionalmente, existe uma lei que protege contra a crueldade animal, consolidada como a  Lei Federal n.º 9.605, de 1998.

Com o aparato dessas legislações descritas, torna-se ainda mais nítida a importância do cuidado da saúde e bem-estar animal, bem como práticas públicas que previnem danos aos animais domésticos.

CINCO LIBERDADES: ESTRATÉGIAS PARA AVALIAR O BEM-ESTAR ANIMAL

A propósito, já ouviu falar das cinco liberdades? São estratégias estabelecidas para avaliar e manter o bem-estar animal.

Confira a seguir:

1. Livre de sede, fome e desnutrição;
2. Isento de desconforto, com a oportunidade de um ambiente seguro, aconchegante e confortável;
3. Longe de dor, lesões, doenças. Com direito a cuidados e métodos profiláticos de possíveis doenças;
4. Liberdade para expressar comportamento normal, fornecendo espaço suficiente, instalações adequadas e companhia de animais da própria espécie; 
5. Livre de medo e estresse, proporcionando cenário amistoso e harmonioso, e assegurando condições que evitem o sofrimento mental.

Siga todas as cinco liberdades e seja livre para amar, cuidar e respeitar seu pet. E lembre-se: Maus-tratos é crime. Caso verifique algum caso, denuncie no órgão público da sua região.

Texto: Samara Kalene

Médica Veterinária: Analaura Pereira – CRMV-SC 09126