O que você acha que aconteceu com o mercado pet na pandemia? Continue a leitura e descubra:
O ano de 2020 foi muito desafiador e a pandemia de Covid-19 obrigou todos a ficarem em casa. No início do ano passado, com o isolamento social e as regras sanitárias, pet shops e clínicas veterinárias sentiram um impacto inicial, mesmo estando na lista de serviços essenciais. Uma pesquisa do Sebrae, realizada em abril de 2020, mostrou que o segmento pet teve uma queda no faturamento de 51%.
Entretanto, esses não foram os resultados finais. O setor absorveu essa queda e vem apresentando um crescimento único, cerca de 30% desde o início da pandemia. Isso porque as pessoas começaram a perceber melhor as necessidades dos seus pets.
Ademais, muitas das pessoas que não possuíam um pet em casa, decidiram tê-los. As ONG’s e os protetores de animais informaram que houve um aumento de 50% na adoção de cães e gatos durante a pandemia.
O confinamento obrigou todos a conviverem em um mesmo ambiente e passar mais tempo juntos, isso inclui também o pet. Por isso, de acordo com a analista do Sebrae, Hannah Salmen, em entrevista à revista Pequenas Empresas Grandes Negócios, a atenção sobre os animais aumentou com a quarentena. “Passar mais tempo em casa significa ampliar essa conexão, estar mais atento à sua alimentação (do pet), ao enriquecimento ambiental, com atividades que possam demandar brinquedos, e outras atividades”, explica Hannah.
O banco digital Nubank divulgou alguns dados sobre o consumo do setor pet. Nele, vê-se que o número de clientes que gastaram com os bichinhos no ano de 2020, aumentou 73,1%. Além disso, o total gasto por clientes com cães e gatos aumentou 19,1% de janeiro a dezembro do ano passado.
O mercado pet está em ascensão há algum tempo e em 2020 projetava um faturamento de R$ 20 bilhões. Essa projeção foi feita antes da pandemia. Ainda assim, o crescimento permaneceu e o setor não sofreu com desemprego ou desabastecimento.
Em entrevista para o G1, o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), José Edson Galvão de França, reforçou os bons resultados. “Então a gente realmente não liberou ninguém e ainda observou uma certa quantidade de novos empregos. Para quem emprega 2,4 milhões de trabalhadores, é um setor importante para a economia nacional”, explica o presidente.
Por fim, vale lembrar que a maior parte dos produtos do mercado pet são produzidos no país e cerca de 90% permanecem no mercado interno.
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