É necessário informar que a doença é extremamente grave, uma vez que causa septicemia (infecção generalizada no organismo do animal) e causa a morte rapidamente.
Conforme a leitura, entenda melhor os perigos do Carbúnculo Hemático no rebanho.
ENTENDA MAIS SOBRE O CARBÚNCULO HEMÁTICO NO REBANHO
A princípio, todas as espécies animais mostram-se sensíveis à infecção carbunculosa, em outras palavras, o Bacillus anthracis, agente infeccioso do Carbúnculo Hemático, infecta os mamíferos em geral, inclusive o ser humano.
E o que torna o cenário ainda mais complexo é a morte rápida dos animais, que em sua maioria, não apresentam sinais clínicos, o que impede a realização do tratamento terapêutico, e com isso, infelizmente a morte torna-se a primeira indicação da doença.
Por fim, esse contexto pode ser evitado em propriedades que o proprietário mantenha o manejo adequado do seu rebanho, bem como outras medidas profiláticas: evitar a contaminação do solos pelos esporos da doença, caso haja a destruição de carcaças de animais pelo pasto, e com a vacinação do rebanho.
CONHEÇA O AGENTE INFECCIOSO: TRANSMISSOR DO CARBÚNCULO HEMÁTICO
O patógeno Bacillus anthracis é o agente infeccioso transmissor do Carbúnculo Hemático no rebanho.
Trata-se de uma bactéria esporulada que, dependendo da necessidade de oxigênio, pode ser aeróbica e anaeróbica facultativa, ou seja, tem as características de precisar de oxigênio ou não para o crescimento. Com isso a bactéria esporulada repousa no solo, resistindo a altos níveis de calor ou frio e pode permanecer décadas no estado dormente. Quando infecta os animais, incluindo o homem, germina dentro deles, e começa a sua multiplicação com produção de fatores virulentos, eventualmente provocando mortes.
O Antraz é causado pelo Bacillus anthracis, e a infecção natural ocorre comumente por via oral, através da mucosa faringeana ou intestinal, como veremos mais adiante.
É importante salientar que em 2001, o Carbúnculo Hemático também foi utilizado como arma biológica nos Estados Unidos, que ao ser enviado através dos correios, contaminou 23 pessoas, das quais 5 vieram a óbito.
Mas afinal, como o Carbúnculo Hemático no rebanho é transmitido? E como proteger a saúde e bem-estar frente à doença que gera sofrimento ao animal e prejuízos ao produtor?
Leia a seguir.
MEIOS DE TRANSMISSÃO E CONTAMINAÇÃO DO CARBÚNCULO HEMÁTICO
Bem como a maioria das doenças que afetam a sanidade do rebanho, o Carbúnculo Hemático também é provocado por uma bactéria. Ele é transmitido pelo agente etiológico Bacillus anthracis, também conhecido como “Antrax” por isso a doença leva o codinome Antraz.
Sendo assim, a bactéria se manifesta em diversos ambientes favoráveis, como solos ricos em matéria orgânica com fezes e líquidos de outros animais, o que estimula a germinação e proliferação dos esporos da bactéria. Devido às condições climáticas, como chuva e umidade, a primavera e estações quentes são favoráveis à incidência da doença. Por isso, os surtos são frequentes em países tropicais e subtropicais com alta pluviosidade anual e são comuns após grandes eventos climáticos, como chuvas fortes após um longo período de seca, ou um verão seco após chuvas fortes, sempre em temperaturas acima de 15°C.
Além disso, existem outras formas comuns de transmissão e contaminação do Carbúnculo Hemático, tais como:
- O contato direto com as feridas cutâneas de animais acometidos, como escoriações e pequenos ferimentos produzidos por espinhos ou arame farpado. E este fator é bem comum em fazendas.
- Picada de insetos (tabanídeos e as moscas dos estábulos) são importantes fontes de infecção, já que podem transmitir a enfermidade de forma mecânica para os animais e para o homem até 4h após a alimentação.
- Quando os animais ingerem, em pastos contaminados, água e rações que podem ter em sua composição elementos de origem animal contaminados, como farinha de carne, de ossos e de sangue. O que, infelizmente, atinge o intestino, fígado e massa muscular do animal.
Dessa forma, após contaminado, pode ser que o rebanho passe a manifestar sinais clínicos.
Saiba quais a seguir.
PRINCIPAIS SINAIS CLÍNICOS DO CARBÚNCULO HEMÁTICO NO REBANHO
- Depressão
- Debilidade
- Corrimentos hemorrágicos de orifícios corporais, e ocasiona tumefações subcutâneas edematosas.
- Inchaço dos músculos
Mas infelizmente, a maioria dos animais são encontrados mortos, inchados e com espuma de sangue escuro saindo pelas narinas e boca.
Foto concedida pelo Portal DBO, gado com Carbúnculo Hemático.
A VACINAÇÃO É A MELHOR FORMA DE PREVENÇÃO
Em síntese, o tratamento é praticamente nulo e o animal pode morrer ao manifestar os primeiros sinais clínicos. Sendo assim, definitivamente, a melhor forma de profilaxia da doença consiste em imunizar os animais, utilizando a vacina específica para Carbúnculo Hemático, garantindo assim a proteção dos animais e de todos os envolvidos no manejo.
Por isso, o Labovet conta com a Vacina Anticarbunculosa indicada para bovinos, ovinos e caprinos. Proteja seu rebanho e fique longe da zona do desconforto de prejuízos e mortes em sua fazenda.
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