Primeiramente, a mastite bovina é uma inflamação no tecido das glândulas mamárias das vacas e é considerada a maior causa de prejuízos na pecuária leiteira. Isso porque tanto a mastite clínica como a subclínica diminuem notadamente a produção, além de exigir um manejo cuidadoso e tratamento do rebanho.
A mastite clínica é aquela em que o animal desenvolve os sintomas da doença: inchaço, febre ou endurecimento da glândula mamária. Também, é possível notar alterações no leite (menor volume secretado, grumos, pus ou aspecto aquoso). Em casos mais graves a vaca pode apresentar febre, apatia e até a morte. Já a subclínica, tem uma maior incidência, mas o gado não apresenta sinais clínicos, apenas uma grande queda na produção de leite e aumento das células somáticas. Estudos indicam que para cada caso de mastite clínica detectado na propriedade, existem outros 20 a 40 da subclínica.
A mastite bovina pode ser causada por lesões ou microrganismos como bactérias, fungos, algas ou leveduras. A doença é transmitida de um animal contaminado para outro por meio do manejo de ordenha ou o contato com equipamentos e instalações contaminados.
Ter um programa sanitário de controle de doenças no geral é sempre imprescindível para os produtores rurais. No foco leiteiro é importante ter cuidado com o manejo na ordenha, com a desinfecção dos tetos e instalações, além de todos os equipamentos. Para essa desinfecção eficaz sugere-se um antisséptico tópico, emoliente e selador.
Uma ação de prevenção e controle da mastite é o pré e pós dipping, que consiste na desinfecção dos tetos antes e depois da ordenha. O procedimento é realizado com a imersão dos tetos em um produto antisséptico e germicida, como o Previne Mastite do Labovet.
O Previne Mastite é uma solução antisséptica, desinfetante, emoliente, cicatrizante e seladora. Pode ser usado diretamente nos tetos para desinfetar e selar no pós dipping, e se diluído pode ser utilizado na limpeza das instalações e instrumentos.
Antes de mais nada, para se diagnosticar a mastite clínica é simples. Apenas observar qualquer vaca que tenha a mama inflamada, dolorosa, não querendo deixar-se ordenhar ou secretando leite com sangue, pus, flocos ou dessorando. Muitos produtores rurais utilizam o teste da caneca de fundo preto para detectar qualquer alteração no leite. Já a mastite subclínica requer mais análises laboratoriais. É importante realizar exames como o CMT (California Mastitis Test) e a contagem eletrônica de células somáticas, pois o aumento da CCS (contagem de células somáticas) é a principal característica dessa mastite.
Após a devida confirmação da doença, as vacas contaminadas devem começar o tratamento imediatamente com as recomendações do Médico Veterinário. Geralmente são utilizadas pomadas e medicamentos com antiinflamatórios e antibióticos, além de também ser importante possuir ação antisséptica, descongestionante, hidratante e cicatrizante.
Para prevenção da mastite bovina, é importante também treinar a equipe para o manejo e higiene correta durante a ordenha. É necessário seguir uma sequência no processo para que não haja contaminação das vacas leiteiras. Nessa ordem:
Entretanto, também é essencial que o trabalhador higienize todos os equipamentos, instrumentos, instalações e a si próprio após cada ordenha para evitar a disseminação de microrganismos. Além de saber detectar os sinais da mastite e informar imediatamente o Médico Veterinário, para dar início ao tratamento.