A ovinocultura no Brasil ultrapassa 20 milhões de cabeças, sendo bem forte na região nordeste do país. Também conhecida como área semiárida, a região comporta mais de 60% do rebanho de ovelhas e cordeiros.

Sendo assim, manter a saúde e bem-estar do rebanho é fundamental para que este número continue crescendo e movimentando a economia do país.

Saiba mais sobre procedimentos essenciais para manter a sanidade de ovinos e continue a leitura.

OVINOCULTURA: ECONOMIA, SAÚDE E BEM-ESTAR

A ovinocultura no Brasil precisa ser alimentada de estratégias para fomentar na economia, saúde e bem-estar animal. Como vimos anteriormente, ela tem uma grande importância, não só no cenário nordestino, mas em todo território nacional e internacional.

Inicialmente, já nos primeiros meses de 2023 (janeiro e fevereiro), o Mato Grosso do Sul exportou US$990,9 milhões.

Além disso, a ovinocultura no Brasil é responsável por grande parte da produção de carne, leite, couro, pele e lã e também por fazer parte do setor industrial, como na produção de calçados e até roupas.

E por falar em lã, nos últimos anos, os ovinos naturalmente coloridos vêm ganhando mais espaço entre os criadores. São contabilizados cerca de 38 tonalidades de cores para lã natural.

Por isso, algumas práticas de manejo sanitário são essenciais para promover o bem-estar animal e continuar com essa cadeia que tanto cresce no nosso país.

• Oferecer conforto e segurança em um ambiente adequado (protegido de ventos e umidade);
• Investir em instalações de qualidade, resistentes, arejadas e duradouras;
• Manter lugares práticos para ovinos (ovelhas,carneiros,cordeiros, e borregos) se alimentarem e se hidratarem;
• Higienizar corretamente o local e, sobretudo, os animais;
• Da mesma forma, fazer o pedilúvio adequadamente para a desinfecção dos cascos dos animais (para saber mais sobre essa prática, consulte nosso blog detalhado);
• Manter uma alimentação de qualidade, do mesmo modo, potencializar a nutrição desses animais com produto rico em vitaminas, minerais e aminoácidos;
• Manter o controle de parasitas, e o efeito destes, com produtos farmacêuticos;
• Proteger contra os agentes de doenças transmitidos pelos carrapatos e insetos hematófagos (moscas e pernilongos), como a Tristeza Parasitária.

TRISTEZA PARASITÁRIA EM OVINOS 

A Tristeza Parasitária em ovinos é um complexo de doenças que causa apatia e tristeza no animal, por isso o motivo do nome. É causada por Anaplasma marginale, Babesias bovis e Babesia bigemina. Enquanto a Anaplasma marginale pode ser transmitida por carrapatos, insetos hematófagos, ou fômites contaminados como agulhas, instrumentos de castração entre outros.

Normalmente, a doença atinge os cordeiros, já que o sistema imunológico ainda está em desenvolvimento, e causa alguns sinais clínicos, como:

• Palidez nas mucosas;
• Perda de peso;
• Apatia e aspecto de tristeza (cabeça e/ou pálpebras voltadas para baixo);
• Edema, normalmente na barriga e patas;
• Queda na produção leiteira.

Normalmente, o diagnóstico é feito por um Médico-veterinário, por meio da coleta de sangue para realizar o esfregaço sanguíneo e tentar identificar os parasitas. Além do manejo sanitário, é essencial o controle parasiticida e das suas consequências para a saúde e bem-estar animal.

Outro fator importante é fazer o controle dos parasitas através de produtos indicados por um Médico Veterinário.

Sabendo que as variações climáticas interferem e muito na proliferação desses agentes, o Labovet possui produtos efetivos contra a Tristeza Parasitária e suas consequências na saúde e desempenho animal.

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TEXTO: SAMARA KALENE

MÉDICA VETERINÁRIA: VANESSA CARVALHO- CRMV-GO 9908