A Pasteurelose bovina, causada pelo agente etiológico Pasteurella sp., uma bactéria do gênero Mannheima haemolytica, antiga Pasteurella haemolytica, que ataca as mucosas e as vias respiratórias dos animais.
Por ser contagiosa, a profilaxia da enfermidade é fundamental, já que o rebanho pode adquiri-la por meio de inalação, ingestão de secreções e contato direto com animais doentes, o que assombra não só o gado, mas também o produtor.
EVITE DANOS ECONÔMICOS E CONHEÇA OS FATORES DE RISCO
Muitos são os fatores de risco pelos quais o rebanho pode ser afetado com a Pasteurelose. Por isso, é importante se informar acerca deles para que não haja nenhum tipo de disseminação dessa enfermidade na sua propriedade, impactando na rentabilidade animal.
Primeiramente, o ambiente ou manejo estressante é desfavorável para a produção, propiciam mal-estar animal, indisposição, queda da imunidade e baixa produtividade. Opte sempre por manejos seguros, lugares adequados e ventilados.
Ah, e na hora do transporte, verifique as condições sanitárias, bem como a segurança integral de todos os animais. A superlotação, estresse do manejo e sujeira abrem portas para agentes infecciosos e oportunistas, como a bactéria causadora da Pasteurelose.
Como a saúde bovina é um dos pilares mais importantes para que a cadeia produtiva da pecuária gire de forma positiva no mercado, deve ser colocada como prioridade, assim como a alimentação, suplementação de ótima qualidade e excelência vitamínica para que o boi esteja forte, seguro e saudável.
E não tem como falar de saúde animal sem falar de vacinação. É a maneira mais segura possível de evitar possíveis perdas e danos econômicos na propriedade.
Lembre-se: toda e qualquer situação que aumente a probabilidade de doenças na propriedade, deve ser evitada com métodos profiláticos como a vacinação.
PASTEURELOSE NO CONFINAMENTO E A INCIDÊNCIA DE PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS EM BOVINOS
Como dito anteriormente, a Pasteurelose é uma doença respiratória é conhecida como Pneumonia dos Confinamentos, o que sugere cuidados maiores com esses animais.
O confinamento é um dos principais sistemas intensivos, sendo uma das mais importantes alternativas na pecuária brasileira.
Além disso, o confinamento reduz em até 40% o tempo de produção, o que ajuda no aceleramento e qualidade da carne, por isso muitos fazendeiros apoiam essa tecnologia.
Mas com tantos benefícios, por que o sistema de confinamento, muitas das vezes, é favorável à proliferação de doenças no rebanho, como a Pasteurelose?
Bem, rebanhos em condições de confinamento passam por alguns desafios, como aglomeração de animais, estresse no manejo e pode ocorrer problemas com instalações inapropriadas, e em alguns casos falha na ventilação e falta de higienização.
Logo, indubitavelmente essas falhas de manejo são desvantagens para os rebanhos em confinamento, abrindo portas para doenças, como a Pasteurelose.
Que pode acometer todos os bovinos, indiferente da raça, tamanho, localidade e faixa etária, não faz acepção de bovinos, ela ataca gados de todas as raças, tamanhos, localidade sendo os animais jovens os mais suscetíveis, devido o seu sistema imunológico estar em desenvolvimento.
Por isso, a vacinação é a melhor forma de prevenção.
Entre a apresentação clínica da doença, encontra-se dificuldade respiratória, alterações pulmonares que podem chegar a desenvolver uma pneumonia, além de aumento da temperatura corporal, congestão das mucosas, prostração, secreções nasal e ocular, tosse e salivação excessiva e espumosa.
A FORÇA DA VACINA CONTRA A PASTEURELOSE EM BOVINOS
Para evitar todos os transtornos mencionados anteriormente, é imprescindível manter o calendário vacinal atualizado, com produtos de qualidade que garantam saúde e segurança animal.
O Labovet possui a vacina ideal para o seu rebanho: a Vacina Contra a Pasteurelose e Salmonelose Bovina. Disponível nas melhores lojas do mercado, é constituída por cultivos de Pasteurella multocida, P. haemolytica, Salmonella dublin e S. typhimurium, obtidos em meios especiais, inativada e adsorvida em hidróxido de alumínio gel, a fim de agir na prevenção da Pasteurelose.
Texto: Samara Kalene
Médica Veterinária: Analaura Pereira – CRMV-SC 09126