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PEDILÚVIO: 7 ERROS COMUNS NA HORA DE FAZER

2021-02-02 11:46:15
Labovet
23
maio2019
pediluvio7erros-blog

Animais de criação, seja criação extensiva ou confinamento, podem ser acometidos por lesões podais. Essas lesões são ferimentos nos cascos dos animais, que vão ocorrer em algum momento de sua vida. São ocasionadas por diversos fatores, como excesso de umidade, pisos abrasivos, falta de conforto nas instalações, ausência de uso do pedilúvio, traumas, problemas nutricionais, ocorrência de doenças sistêmicas e a predisposição genética.

O uso frequente de pedilúvio diminui a ocorrência de lesões podais e, consequentemente, seu tratamento e prejuízos. O pedilúvio é uma caixa onde se coloca a solução desinfetante para que o animal pise no local e desinfete o casco e a pele próxima a ele. No Brasil, a mais comum é a de passagem, onde os animais seguem em fila passando por duas caixas, uma contendo desinfetante e a outra água. Ao entrar na caixa, ficam parados por 5 minutos para que a solução possa fazer efeito.

Apesar de ser um procedimento simples, existem alguns erros que podem comprometer o resultado. Então, separamos 7 deles para que você fique atento. Confira:

1) Não utilizar a caixa do pedilúvio no tamanho correto

O ideal é que o animal possa dar alguns passos (mínimo 2) dentro da caixa para que o produto penetre e tenha um efeito melhor. Por isso é importante que a caixa de desinfetante tenha 2 metros ou mais de comprimento.

2) Não seguir a diluição correta do produto

A diluição do produto é essencial para que não irrite a pele do animal e nem seja ineficiente por pouca quantidade. Assim, é importante sempre seguir as recomendações do fabricante. No caso do N.P.T do Labovet Produtos Veterinários, a diluição é de 1 litro do líquido desinfetante para 19 litros de água limpa.

3) Profundidade inadequada

A caixa do pedilúvio deve ter no mínimo 15 centímetros de profundidade, para que até a sobreunha do animal (logo acima do casco) seja submersa no produto desinfetante, pois toda essa parte está sujeita a lesões.

4) Grande quantidade de animais na travessia

Muitos animais em um mesmo pedilúvio podem contaminar a solução e ao invés de tratar, gerar problemas devido a sujeiras e ineficiência do desinfetante. O indicado é 130 animais para até 200 litros de produto.

5) Não limpar os cascos antes do pedilúvio

Cascos sujos não permitem a absorção do produto, por isso é importante limpá-los antes do animal passar no pedilúvio. Em animais com cascos muito infectados é essencial o corte e remoção de tecidos necrosados.

6) Não efetuar a limpeza com frequência

O uso recorrente de pedilúvios e condições de higiene adequadas controla os casos de lesões podais e demais doenças. Para animais em confinamento, o ideal é fazer o pedilúvio 3 vezes por semana. Já aqueles em piquete, uma vez na semana é suficiente.

7) Usar o pedilúvio para tratar lesões

O pedilúvio é usado para prevenir lesões. Se um animal lesionado utilizar o pedilúvio ele contamina a solução e atrasa seu processo de cicatrização. O ideal é trata o ferimento antes.

Utilize nos cuidados com os cascos dos seus animais, o N.P.T LABOVET. Ele é a solução desinfetante, antisséptica e germicida ideal para o pedilúvio do seu rebanho. 

Fontes: Milkpoint; Educapoint; Attaleadigital.