Cetose Bovina em vacas leiteiras é a denominação atribuída à condição caracterizada pelo aumento da concentração de corpos cetônicos (CC) nos tecidos e fluídos corporais, afetando o metabolismo das vacas leiteiras e a produção de leite.
Essa disfunção energética ocorre quando o animal não demanda energia suficiente no organismo, como a falta de glicose, ocasionando má produtividade e outras alterações fisiológicas no gado.
A Cetose Bovina está correlacionada com o período de transição. Este é um período onde ocorre o balanço energético negativo (BEN) nas vacas. Isso ocorre porque nesse período, elas precisam de muitos nutrientes, no entanto, não conseguem consumir tanto quanto deveriam para a síntese de leite. Assim, a cetose é consequência da não adaptação ao BEN e não e ele propriamente dito.
Por isso é de grande importância entre tantas avaliações, realizar o Escore de Condição Corporal (ECC), análise de parâmetros para saber qual o estado nutricional do animal. Para assim garantir todo o aporte energético necessário para o período.
A condição afeta a o animal em vários aspectos e pode comprometer a produção devido aos efeitos como apatia, perda de peso, alteração dos fluidos corporais, agressividade, alteração no comportamento e um odor de “acetona” na respiração.
O que é um alarme para os produtores brasileiros, visto que o país é bem sucedido na produção e exportação de leite.
A cadeia produtiva do leite no país, tem se tornado uma das principais fontes de renda
econômica do Brasil.
De acordo com o Ministro da Cultura, o Brasil ocupa o 3º lugar mundial de produção leiteira. Além de ser um grande consumidor e produtor, também está entre os maiores exportadores mundiais, se destacando em 1°lugar no posto.
Com produção de 34 bilhões e exportação de 2,5 milhões, o cenário agropecuário nacional pode sim chegar a um lugar renomado no setor de laticínios, fomentando ainda mais a economia do país.
Como exemplo disso, temos o reconhecimento na produção de queijo mundial. O queijo canastra brasileiro é considerado o melhor do mundo, de acordo com o site americano The Taste Atlas.
Todas essas conquistas são resultados de um rebanho sadio, sob medidas sanitárias adequadas, alimentação e suplementação balanceada e de alta qualidade.
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Texto: Samara Kalene
Médica Veterinária: Analaura Pereira – CRMV-SC 09126