O estresse nos equinos é uma preocupação constante para os criadores desses animais e pode acarretar problemas sérios de saúde. Entenda as causas, a prevenção e o tratamento nesse post.
É consenso na medicina veterinária que as atividades físicas são extremamente benéficas a qualquer animal. No entanto, em alguns casos, equinos atletas e de serviços são exigidos de maneira extrema e a intensidade provoca situações prejudiciais à sua saúde.
Sabe-se que os equinos são famosos pela força e resistência, o que tem colocado o animal em diversos esportes, atividades de lazer e trabalhos. Para se ter uma ideia, o equino é o único animal que consegue elevar em até 60 vezes a quantidade de oxigênio no organismo.
Dito isso, para alcançar bons resultados, os equinos atletas geralmente passam por programas nutricionais e por atividades focadas em aumentar a performance.
No entanto, treinamentos muito intensos e dietas rígidas podem causar estresse nos equinos, que por sua vez, acarretam problemas. Entre eles, estão as alterações fisiológicas que podem surgir, como anemia, hipoproteinemia (níveis baixos de proteínas no sangue) e deficiências de vitaminas e minerais.
Ademais, durante os exercícios, o animal pode sofrer modificações das enzimas CK e AST, que indicam a presença de lesão muscular, bem como a concentração de sódio e potássio, responsáveis por fornecer dados sobre a homeostase dos eletrólitos e minerais.
Um cavalo que pratica exercícios físicos intensos e com poucos intervalos de descanso, por exemplo, pode ser submetido à exaustão. E com isso, ele pode passar por um estresse oxidativo.
Segundo o artigo publicado na revista de nutrição da UFV, o estresse oxidativo ocorre durante o exercício físico excessivo. Nesse momento, a propagação, liberação e produção de radicais livres pode danificar as estruturas das células, caso a defesa antioxidante não seja eficiente.
As atividades físicas intensas fazem com que os sistemas cardiovasculares e respiratórios trabalhem com maior intensidade para aumentar o fluxo sanguíneo e, consequentemente, levar mais oxigênio aos tecidos e a retirar gás carbônico. Isso porquê, nestes casos, há uma elevação das funções musculares do animal.
Os equinos atletas estão sujeitos a sofrerem alterações metabólicas, psíquicas, físicas, endócrinas, cardiovasculares, respiratórias e até neurológicas. Tanto o esforço máximo em curta duração, quanto o esforço leve em longa duração, podem ocasionar as mudanças.
Outro problema ligado ao exercício físico exacerbado e do estresse em equinos é a fadiga muscular. Ainda não se sabe ao certo o que causa a fadiga, mas já é consenso dizer que a falta de glicogênio muscular, o aumento de lactato, baixo nível de glicose, perda de adenosina trifosfato (ATP) e o acúmulo de NH3 estimulam a fadiga muscular.
Equinos atletas devem passar constantemente por exames hematológicos e bioquímicos. Os parâmetros obtidos durante o exercício são ideais para identificar possíveis anormalidades e alterações na saúde do animal.
Os níveis de eletrólitos plasmáticos, por exemplo, determinam o desempenho do equino. Ainda, a concentração de sódio no sangue é capaz de avaliar o equilíbrio hídrico do organismo, e o potássio avalia as atividades neuromusculares.
Em caso de anormalidade nos exames periódicos, é imprescindível que o animal seja diagnosticado e acompanhado por um Médico Veterinário. Para diversos tratamentos, a suplementação com antioxidantes é uma boa alternativa para diminuir os efeitos nocivos das atividades físicas.
O Suprevit, desenvolvido pelo Labovet, é uma associação energética desintoxicante de vitaminas e sais minerais em forma de soro, indicado para o tratamento das hipovitaminoses, estresse nos equinos por excesso de trabalho, caquexia e desidratação.
Vale lembrar que a suplementação com antioxidantes ajuda na diminuição do cansaço, bem como uma melhora no desempenho físico dos animais.