A raiva é uma doença infecciosa que pode atingir qualquer mamífero, inclusive o homem, sendo na maioria dos casos em bovinos. É uma zoonose causada por um vírus da família Radbovírus.
Durante os últimos tempos, o registro da doença tem preocupado produtores rurais. Só no primeiro trimestre deste ano, foram registrados 25 casos em Mato Grosso, em sua maioria em bovinos e equinos. Em Cascavel, no Paraná, os números já ultrapassaram os de 2021, afetando principalmente o gado.
Buscando minimizar prejuízos econômicos em decorrência dessas perdas, pecuaristas buscam ajuda para proteger o animal e não deixá-lo que seja afetado por essa enfermidade.
Portanto a melhor forma de prevenção é a vacinação e revacinação anual, para proteger o rebanho e não deixar que essa zoonose se torne um problema maior de saúde pública.
Essa doença pode ser controlada a partir de ações feitas não apenas pelo Programa Nacional de Controle da Raiva em Herbívoros, que veremos a seguir, mas também com o apoio e precaução do produtor.
Resguardar o animal com a vacinação para que ele tenha anticorpos o suficiente é fundamental. Além disso, a identificação de possíveis focos e a verificação do principal transmissor, morcego hematófago Desmodus rotundus, é essencial.
Deste modo o uso de Sistemas de Informações Geográficas (SIG), permite o monitoramento dos abrigos destes morcegos, o que ajuda na prevenção e no controle da doença.
O órgão regulamentador, Ministério da Agricultura. Pecuária e Abastecimento do Brasil (MAPA), a fim de abrandar os casos de raiva, desenvolveu o Programa Nacional de Controle da Raiva em Herbívoros (PNCRH), o que possibilita o controle populacional do principal transmissor, o morcego hematófago (Desmosdus rotundus), além de conscientizar acerca da vacinação.
Tratando-se de Saúde Única, da qual envolve saúde animal, saúde ambiental e saúde humana, o programa está intrinsecamente ligado a projetos que visam cuidar da saúde humana e animal, cooperando com a ambiental.
Visto que algumas das estratégias estabelecidas pelo PNCRH são a vigilância e cuidados nas áreas de maior risco da doença; pesquisa epidemiológica e diagnóstico acessível aos casos suspeitos; monitoramento dos morcegos hematófagos e, claro, a vacinação, que é imprescindível em todo rebanho.
As áreas de maior incidência são justamente as que os morcegos hematófagos se abrigam, normalmente em áreas naturais, como matas, minas de exploração e cavernas.
Por ser uma doença viral e transmissível, manter o calendário sanitário de vacinação em dia é primordial.
O ano de 2022 veio com péssimas notícias em relação à Raiva em herbívoros. Até a presente data, foram informados 7 casos em Tocantins, sendo 5 em bovinos e 2 em equinos, 25 casos em Mato Grosso, envolvendo equinos, bovinos e um morcego.
A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul (SEAPDR) lançará nos próximos dias o terceiro alerta sanitário para a raiva bovina no estado, já que foram contabilizados 39 focos da doença.
É válido que a participação do produtor é fundamental para diminuir esse número e evitar ainda mais perdas significativas para a pecuária brasileira.
Além dos protocolos estabelecidos pelo PNCRH que visam conscientizar acerca da vacinação, é preciso agir. Para isso, o Labovet fornece a Vacina Antirrábica Inativada composta por suspensão de vírus rábico, indicada na profilaxia da raiva em bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos, equinos e muares. Os animais devem ser vacinados a partir dos 3 meses de idade, e revacinados anualmente.
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