Os carrapatos são os grandes vilões dos pets. Isso porque são responsáveis por transmitir algumas doenças que acometem cães e gatos.
E como já dizia o filósofo chinês Sun Tzu: “Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas”.
Por isso, vamos explicar o ciclo de vida dos carrapatos e formas de prevenção, para que esses parasitas não contaminem os bichinhos de estimação e causem prejuízos à saúde deles.
Os carrapatos são ectoparasitas hematófagos, ou seja, vivem na superfície externa do hospedeiro para se alimentar de sangue. Motivo do qual a atenção à infestação de carrapatos em animais de estimação precisa ser redobrada.
Eles possuem alta capacidade de agir como vetores de doenças entre animais, não só em domésticos, mas também em animais de criação, silvestres e o homem.
Além disso, procriam de forma acelerada e avassaladora. Esses parasitas são resistentes e podem viver em condições diversas de clima, lugar e tempo.
A fêmea vive no hospedeiro durante alguns dias para se alimentar, e posteriormente, volta ao ambiente para botar os ovos e morrer.
Os ambientes mais propícios para encontrar os carrapatos são na grama e capim. Então, é bem provável que você os encontre em fazendas, jardins, espaço entre madeiras e frestas de muros. Mas nada impede que se proliferem em residências, sejam elas casas ou apartamentos.
Como falado anteriormente, o carrapato alterna entre o hospedeiro e o ambiente externo. Até chegar nessa alternância, ele passa por quatro fases evolutivas: ovo, larva, ninfa e adulto, que compõem todo ciclo de vida dele.
Normalmente, a fêmea do ectoparasita coloca os ovos entre frestas e buracos de parede, para que eles fiquem seguros. Depois disso, as larvas começam a surgir a partir dos ovos, e procuram hospedeiros para se alojar.
As larvas se alimentam do sangue dos pets por sucção. Costumam se fixar nas regiões das orelhas, axila, peito, pescoço e entre os dedos dos animais. Depois de saciadas, elas soltam-se do corpo deles e voltam para o ambiente externo.
É no ambiente externo que as larvas sofrem a transformação para ninfas, e em sequência, voltam ao hospedeiro para retirarem ainda mais sangue para aí sim, virarem carrapatos adultos.
Os carrapatos oferecem grandes riscos à saúde dos pets, desde problemas de pele até doenças sistêmicas mais graves.
Uma das principais doenças transmitidas por eles é a Babesiose. Ela é causada pelo protozoário Babesia canis e Babesia gibsoni, transmitido pelo carrapato que entra em contato com o sangue do cão. Essa doença invade as células vermelhas do bichinho, e entre a apresentação clínica está: apatia, anemia e depressão.
A melhor maneira de proteger o pet e prevenir a proliferação de carrapatos, é com o uso contínuo e adequado de produtos carrapaticidas. Mas outras atitudes também são importantes, como:
É muito importante lembrar de verificar com um Médico Veterinário qual produto é mais indicado para prevenção e controle desses vilões indesejados.
Sabemos que o controle de carrapatos é um desafio, por isso o Labovet dispõe da Linha Magdog, com shampoo e sabonete que combatem ectoparasitas e mantêm os pelos dos pets brilhantes e saudáveis.
Texto: Samara Kalene
Médica Veterinária: Analaura Pereira – CRMV-SC 09126