A incontinência urinária em pets é um problema que afeta a capacidade dos animais de controlar a micção, ou seja, quando eles não conseguem controlar a frequência urinária.
Os sinais clínicos da incontinência urinária incluem perda involuntária de urina, gotejamento contínuo ou micção excessiva. Assim como em qualquer caso, ao perceber que seu cão ou gato está com dificuldades para “segurar o xixi”, é importante que o leve ao Médico Veterinário, para que a causa possa ser identificada e tratada adequadamente.
Ninguém gosta de ver seu animalzinho de estimação doente ou com algum tipo de problema, não é mesmo? Por isso é preciso estar sempre atento(a) aos sinais de qualquer comportamento diferente do animal.
Saiba o que pode causar a incontinência urinária em cães e gatos, respectivamente e acompanhe o artigo!
Há várias causas para a incontinência urinária em cães, como:
É importante que você saiba que, apesar de a incontinência geralmente atingir cães mais idosos, ela também pode afetá-los em qualquer fase da vida.
Outro ponto importante: os episódios de incontinência podem diminuir naturalmente, mas se aumentarem, podem causar problemas mais sérios, como infecções nos rins, na bexiga e o aparecimento de feridas na pele decorrentes das queimaduras na região em que ela entra em contato com a urina do pet.
Por isso, é necessário muito cuidado e visitas constantes ao Médico Veterinário.
Da mesma forma que com os cães, os gatos também podem apresentar quadros de incontinência urinária por causa da idade avançada ou de problemas como cálculo renal ou infecção urinária.
Doenças endócrinas, como a diabetes em gatos, também pode fazê-los beber mais água e, em decorrência disso, não controlar o xixi. Além disso, estresse é outro fator que pode fazer os gatos serem acometidos pela incontinência. Esse estresse pode ser causado por algum evento traumático para o bichano, assim como uma mudança de território ou ainda a presença de algum animal estranho.
O tratamento da incontinência urinária em pets vai depender de todo plano diagnóstico.
Primeiramente, é importante que o tutor faça acompanhamento veterinário e relate o histórico clínico com o profissional, além de exame físico e observação da micção.
Além disso, exames laboratoriais como a contagem sanguínea e perfil bioquímico são essenciais para avaliar alterações metabólicas que podem resultar em lesão renal. O exame de urina é necessário para descartar a presença de cistites graves que podem resultar em contrações involuntárias da bexiga e aumentar o gotejamento da urina.
Os exames de imagem como as radiografias e ultrassonografia abdominal auxiliam no diagnóstico também.
Após o diagnóstico, o Médico Veterinário indicará o tratamento que dependerá totalmente da causa da incontinência. Esse tratamento pode ser medicamentoso ou cirúrgico.
Há também a possibilidade de o especialista indicar terapias alternativas, como acupuntura ou fisioterapia.
A incontinência urinária em cães e gatos não é algo agradável para o pet e, muito menos, para o tutor. Por isso, a dica é sempre se preocupar com a prevenção — a não ser, é claro, quando for de ordem secundária a outras enfermidades.
Apesar disso, alguns cuidados ajudam a deixar seu animalzinho longe desse tipo de condição. Nos caso dos felinos, por exemplo, é importante manter a caixa de areia sempre limpa. Já que eles detestam sujeira, se o banheiro deles estiver com muitos resíduos, provavelmente eles irão segurar o xixi. E esse fator pode ser um risco e causar a aparição da cistite.
Tomando esse cuidado é possível prevenir que ele desenvolva cistite ou obstruções que podem desencadear a incontinência.
Outro cuidado é com os hábitos alimentares dos pets. Alimentação desregrada os deixa mais suscetíveis, assim como a pouca ingestão de água. Por isso é importante sempre dar água potável e saudável para o pet e trocá-la sempre que possível, no mínimo três vezes por dia. Ademais, alimentação saudável também é importante, tanto para prevenir quanto para manter o sistema urinário dos animais saudável.
Como a saúde e o bem-estar dos pets dependem dos cuidados de seus tutores, observe o comportamento do seu animalzinho e a qualquer sinal de algo diferente, busque ajuda de um Médico Veterinário.
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