A raiva é um grande perigo para os cavalos, já que tem prognóstico ruim, e é uma doença 100% mortal.
Por isso, os criadores de cavalos devem estar atentos aos perigos dessa enfermidade que pode afetar todo o seu rebanho e causar inúmeros prejuízos.
Mas como atentar-se à saúde e bem-estar dos cavalos e evitar a contaminação da doença? Entenda alguns números adiante e continue a leitura.
SAÚDE E BEM-ESTAR NO REBANHO DE CAVALOS
Primeiramente, o Brasil possui o 4º maior rebanho de cavalos do mundo. Sendo assim, os cuidados com a saúde e bem-estar desses equinos devem ser levados em consideração para evitar os perigos da raiva, e a nossa pecuária continuar prosperando.
Alguns cuidados são essenciais, tais como:
- Ter uma estrutura adequada na sua fazenda para recebê-lo;
- Com orientação de um Médico-veterinário, acompanhar a saúde e desempenho;
- Zelar da saúde e bem-estar, com uma boa alimentação;
- Manter a hidratação;
- Cuidar dos pelos e cascos;
- Fazer o controle de parasitas, por meio de farmacêuticos específicos indicados pelo Médico Veterinário;
- Manter um calendário estratégico de vacinação.
Os dados da FAO– Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (2021), também mostram que essa criação de cavalos movimenta e muito a economia, portanto, vale a pena investir nessa criação.
Para saber mais sobre a criação de cavalos e os perigos da raiva na saúde e bem-estar deles, continue a leitura.
POPULAÇÃO DE CAVALOS NO BRASIL E NO MUNDO
A população de cavalos no Brasil e no mundo vem aumentando com o passar do tempo. Com quase 6 milhões de cabeças, o Brasil fica atrás apenas dos Estados Unidos, China e México.
Atualmente, dentre as milhares de cabeças de cavalos existentes no Brasil, as principais raças estão distribuídas em Quarto de Milha, Crioulo e Mangalarga, e a equideocultura já movimenta cerca de R$ 30 bilhões.
Portanto, segundo o Relatório de Atividades dos Serviços de Registo Genealógico 2022, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a raça de cavalo Quarto de Milha lidera a pecuária brasileira, com quase 650 mil animais registrados.
Posteriormente, tem-se o cavalo Crioulo com mais de 460 mil cabeças e o Mangalarga com aproximadamente 373 mil. Como resultado, é perceptível o quanto o rebanho equino é grande no Brasil e no mundo. Certo?
E para continuar crescendo, são necessários cuidados de manejo voltados para o bem-estar animal, como alimentação e água disponíveis e de qualidade, manter o rebanho livre de estresse e dor, usar produtos farmacêuticos para cuidar e tratar da pelagem equina, vermifugação, e acima de tudo, vacinação para evitar doenças mortais, como a raiva.
Prossiga a leitura e saiba mais sobre.
SAIBA MAIS SOBRE A RAIVA, UM GRANDE PERIGO PARA OS CAVALOS
Como a raiva é um grande perigo para os cavalos, saiba mais sobre ela e entenda a veracidade do risco desta zoonose.
Sabe-se que a raiva é uma zoonose nociva para os animais e humanos.
Além disso, ela é considerada endêmica em todo território nacional, o que aumenta a alerta para todos criadores do rebanho equino.
Sobretudo, a raiva nada mais é do que uma zoonose transmitida por um vírus da família Rhabdoviridae e gênero Lyssavirus, responsável por alterações neurológicas progressivas e fatais.
Ela é dividida em três ciclos:
- Urbano- Quando há ocorrência em cães e gatos;
- Rural- Acomete herbívoros como equinos e bovinos;
- Silvestre- Acomete alguns primatas, como os saguis e canídeos silvestres. Além disso, tem o ciclo aéreo com o morcego hematófago (morcego-vampiro) como participante. Este morcego, quando infectado, pode participar como transmissor da raiva para todos esses 3 ciclos.
Nos herbívoros, a raiva é transmitida principalmente por morcegos hematófagos, também conhecidos como morcegos vampiros, especialmente os da espécie Desmodus rotundus, por meio da mordida. E após esse processo, o animal acometido manifesta vários sinais clínicos antes da morte.
PRINCIPAIS SINAIS CLÍNICOS DA RAIVA EM CAVALOS
Como a raiva é um grande perigo para os cavalos, os principais sinais clínicos da zoonose nos equinos são: incoordenação motora, paralisia de membros, anorexia, dificuldade respiratória, fotofobia (não gostar da luz solar), decúbito e óbito.
Lembrando que o produtor pode verificar se, com esses sinais clínicos, também existe a presença de feridas de mordedura de morcegos no corpo do animal.
Portanto, para evitar prejuízos que envolvem a perda desses animais, vacine seu rebanho anualmente, obedecendo o protocolo vacinal estipulado por um Médico-veterinário.
Por isso o Labovet tem em seu catálogo a Vacina Antirrábica Inativada para Herbívoros que protege os cavalos, garantindo segurança, eficiência e tranquilidade na propriedade do produtor.
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TEXTO: SAMARA KALENE
MÉDICA VETERINÁRIA: VANESSA CARVALHO- CRMV-GO 9908