O efetivo controle do carrapato em bovinos no Brasil é uma guerra travada. Isso porque algumas complexidades existem como forma de proliferação do ectoparasita.
Como exemplo disso, as características climáticas do Brasil favorecem o aparecimento, desenvolvimento e resistência dos carrapatos, Rhipicephalus microplus, já que o ciclo deles é um tanto complexo.
Essas questões dificultam o controle, mas com manejo adequado e dicas que serão tratadas no texto, manter os carrapatos longe do rebanho será uma tarefa mais fácil.
O ciclo biológico do carrapato Rhipicephalus microplus inicia-se quando a larva infecta o animal e a fêmea procura um lugar seguro para começar a postura dos ovos, que não são poucos, eles podem chegar até 3 mil. A larva de cada ovo procura pastagens e o alvo principal, o hospedeiro.
Ao entrar em contato com o gado, a larva fixa-se em lugares estratégicos do animal, como orelhas, coxas e regiões perineal e perivulvar, se alimentando de linfa.
Quando adulta, a fêmea inicia o repasto sanguíneo até cair no solo e tudo começar novamente. Sendo que o macho continua no gado, sobrevivendo até mais tempo do que a própria fêmea.
Ao total, o ciclo do carrapato dura em média 21 dias. E são os ectoparasitas que mais causam perda econômica, devido a:
Como existem muitas raças no Brasil, temperaturas diferentes e sazonalidades, o controle dos carrapatos pode ser um problema.
Por isso, é importante a rotatividade das pastagens e a utilização de produtos carrapaticidas eficazes para a segurança do rebanho, como o Carbeson.
O Labovet ainda conta com terapêuticos como o Anemovit, que é efetivo contra a Tristeza Parasitária Bovina e no tratamento e prevenção de anemias.
Texto: Samara Kalene
Médica Veterinária: Analaura Pereira – CRMV-SC 09126